Com o feriado do Dia de Finados, nesta quinta-feira (2), a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) – órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) – reforça as orientações para evitar criadouros do mosquito da dengue e também das arboviroses chikungunya e a zika, nos cemitérios da cidade.
“Os cemitérios são considerados pontos estratégicos e, permanentemente, são monitorados. Mas, é fundamental que a população também faça a sua parte, não deixando objetos que possam acumular água nesses locais, servindo de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Neste momento, os fatores ambientais, como a chuva, a umidade e as temperaturas elevadas, estão favorecendo a infestação. As arboviroses são doenças que podem se agravar e até matar”, ressalta a biomédica da VISAM, Ana Lúcia de Castro Silva.
Entre os principais cuidados nos cemitérios estão:
- Não deixar o papel celofane ao redor do vaso;
- Tirar os pratos dos vasos de flores;
- Furar os vasos com flores artificiais e os vasos fixos nos túmulos;
- Observar se as estruturas dos túmulos podem estar com fissuras que possibilitam com que a água fique parada e promover a eliminação dessas fissuras a partir da colocação de cimento, terra ou de ajuste para a saída da água.
Na última semana, as equipes da VISAM também realizaram uma capacitação com os funcionários dos cemitérios municipais Nossa Senhora do Desterro e do Montenegro, para que orientem os visitantes e procedam com a eliminação dos focos com água parada.
Cenário
Neste ano, o último boletim de arboviroses aponta que Jundiaí registrou 1.057 casos de dengue (900 autóctones e 157 importados), com uma morte pela doença em abril; quatro casos de chikungunya; e nenhum caso de zika.