Suposto integrante de facção cobra R$ 5 mil de comerciante por proteção

A Polícia Civil de Jundiaí irá apurar a denúncia feita por um comerciante da Vila Rami que disse ter sido procurado por um homem alegando ser integrante de uma facção criminosa, oferecendo proteção para seu estabelecimento.

Como no caso das máfias que atuam nos Estados Unidos, o suposto faccionado afirmou que poderia evitar que o comércio fosse roubado em troca da quantia de R$ 5 mil mensais. Ele chegou a dizer que o pagamento incluiria outras garantias da facção – não disse quais seriam.

O comerciante resolveu procurar a polícia, que o orientou a não fazer nenhum tipo de pagamento. Foi informado que, além de não ter garantia de segurança, muitos golpistas se passam por integrantes da facção para cometer este tipo de crime.

Além do comerciante da Vila Rami, outros do Jardim Novo Horizonte e da região central teriam sido contatados por criminosos se dizendo integrantes da facção. Em todos os casos, houve pedido de dinheiro por proteção.

Para que todos os casos sejam investigados, a Polícia Civil orienta que um boletim de ocorrência seja registrado. Só assim é possível ser realizada ações eficazes de combate a este tipo de crime.

Inicialmente atuando em presídios paulistas, a facção da qual o criminoso faria parte foi identificada como Primeiro Comando da Capital (PCC). Com milhares de faccionados, é considerado o maior grupo criminoso do país, controlando, atualmente, presídios em praticamente todos os estados, além de controlar grande parte dos pontos de tráfico de drogas em SP.

Fonte: Imprensa Policial