Justiça decreta prisão de fisioterapeuta acusado de estupro em UTI

A Justiça de São Paulo decretou na última segunda-feira (13) a prisão preventiva de um fisioterapeuta de 46 anos, acusado de estuprar uma publicitária, de 29 anos, dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital na Zona Sul da capital.

O crime contra a paciente foi cometido em janeiro, quando a vítima se recuperava de uma cirurgia na coluna, segundo a acusação feita pelo Ministério Público (MP). De acordo com a Promotoria, o acusado tirou o avental da paciente, a deixando nua, e enfiou os dedos em sua vagina.

O caso ocorreu na unidade do Hospital São Luiz, no Jabaquara, que afastou o profissional e abriu uma sindicância para apurar a denúncia.

Nesta semana, a Justiça aceitou a denúncia feita pelo MP sobre o caso. Desse modo, o fisioterapeuta se tornou réu no processo por estupro de vulnerável. Pela lei, a pena para quem é condenado por este crime pode ser de 8 a 15 anos de prisão em regime fechado.

A Justiça também concordou com o pedido de prisão feito pelo Ministério Público, que considera que o fisioterapeuta representa “grave risco” para as mulheres se continuar solto. O caso foi investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da Polícia Civil.

Até esta quarta (15), no entanto, o fisioterapeuta não havia sido preso e era considerado foragido da Justiça pela polícia. A delegacia que investiga o caso procura o fisioterapeuta para prendê-lo.

Fonte: G1; Imagem ilustrativa