Reginaldo Barbosa, acusado de matar e atear fogo no corpo da cunhada Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, foi condenado nesta quarta-feira (8) a 35 anos e nove meses por homicídio triplamente qualificado, extorsão e ocultação de cadáver.
A jovem foi achada carbonizada dentro de um latão, em dezembro de 2021, em Campo Limpo Paulista (SP).
Por meio de um júri popular, o julgamento começou por volta das 10h30 no fórum da cidade e durou mais de dez horas. Três familiares foram os primeiros a serem ouvidos na parte da manhã, as duas irmãs e um cunhado.
Após o intervalo, à tarde, o julgamento foi retomado com quatro depoimentos. O policial militar que atendeu a primeira ligação sobre o sumiço de Juliana, dois investigadores, o delegado, além do réu.
Outro intervalo foi feito no fim do dia e retomado após às 18h. O julgamento terminou por volta das 21h.
A advogada responsável pela defesa do réu, Luciana Picolo, disse que além da sentença superior a 35 anos, também não foi concedido o direito de ele recorrer em liberdade.
“Em razão da confissão espontânea feita pelo mesmo, quanto ao crime de homicídio e a ocultação, entendo que a pena foi exacerbada e farei um recurso de apelação nos próximos dias”, diz a nota.
Além disso, a advogada explica que a decisão do conselho de sentença é soberana, não pode ser modificada, mas é possível recorrer para diminuição da pena, sendo essa a intenção do recurso.
Com informações do G1