Comércio: troca de presentes e réveillon são oportunidades de bons negócios

A semana após o Natal é considerada um período intenso de troca de presentes e também é um momento aguardado pelos comerciantes para atender os consumidores que pretendem investir no visual  neste réveillon para manter a tradição de passar a virada do ano com algo novo.

“São oportunidades que os empresários devem aproveitar para gerar mais negócios. Vale investir nas vitrines, destacar produtos que costumam ter mais procura em segmentos como vestuário, calçado, acessórios, artigos para viagens e verão e também na área da gastronomia”, observa Edison Maltoni, presidente Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e  da  Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL).

Natal

As vendas de Natal no comércio de Jundiaí foram consideradas positivas para boa parte dos lojistas ouvidos na sondagem informal realizada pelo Sincomercio e pela CDL. De acordo com Maltoni, o resultado positivo nas vendas é reflexo da combinação de fatores indutores do consumo como a liberação de saques das contas do FGTS, o décimo terceiro e a retomada do mercado de trabalho. A abertura do comércio em horário estendido também foi um fator favorável para estimular as vendas nesta época. Roupas, calçados, perfumes e cosméticos, brinquedos, chocolates estão entre os itens mais vendidos. Cestas natalinas, vinhos, acessórios, livros e eletrônicos também tiveram boa procura.

“Não temos como precisar sobre o aumento em relação ao ano anterior, mas tivemos um movimento intenso de consumidores nas últimas semanas no comércio central e nos shoppings centers. A expectativa é positiva porque a condição financeira está melhor neste ano para 36% dos entrevistados, ante 23% no ano passado, segundo projeções da FecomercioSP, que também apontam que as vendas no Estado devem crescer 8% em dezembro. Além disso, o comércio varejista paulista deve registrar o melhor ano desde 2008, início da série histórica: a expectativa aponta para um faturamento de vendas reais de mais de R$ 1,1 trilhão. Para 2023, seguimos com expectativas positivas no setor”, declara Maltoni.