Há mais de duas semanas após anúncio das primeiras levas de ministros, somente uma mulher foi incluída entre as chefias da Esplanada: trata-se da cantora Margareth Menezes que vai assumir a tarefa de recriar o Ministério da Cultura. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, Lula (PT), presidente eleito, estaria em busca de novos nomes femininos para compor a equipe.
Dentre as prováveis ministras, estão Nísia Trindade, presidente da Fiocruz e cotada para a Saúde.
A lista ainda tem Sônia Guajajara (PSol-SP), deputada eleita e liderança indígena que está entre os apontados pelo movimento indígena para a pasta destinada a eles; Esther Dweck, economista carioca praticamente certa para assumir a Gestão; Ana Moser, ex-jogadora da seleção de vôlei também acertada para o Esporte.
Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro, pode ser Ministra da Mulher. Mas, segundo o colunista do O Globo, Janja, esposa de Lula, também tenta emplacar o nome de Maria Helena Guarezi para o cargo. Se esse arranjo ocorrer, Anielle seguiria para a Igualdade Racial.
A atual vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB) é a possível nova ministra de Ciência e Tecnologia, assumindo a vaga destinada ao partido que compôs a coligação da chapa liderada pelo PT.
Não é possível deixar de mencionar Marina Silva (Rede-SP) e a senadora Simone Tebet (MDB). Ambas estiveram na campanha de Lula (PT) no segundo turno e devem ser anunciadas na equipe.
Ao todo, nove mulheres integram a lista apurada pelo colunista, número muito aquém do esperado para uma paridade. Foram confirmadas 37 pastas no novo governo petista. Se o número de nomes femininos não crescer, elas serão menos de 25% da equipe.