Moradora do Almerinda Chaves, de 57 anos, é assassinada dentro de casa

Uma mulher de 57 anos, moradora no bairro Almerinda Chaves, em Jundiaí, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (26) dentro de casa. O filho a encontrou no banheiro, com um corte profundo no pescoço. Em estado de choque, ele precisou ser atendido no local por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Marcas de sangue foram encontradas pela polícia por toda a casa, além de três cães pertencentes à morada. Também foi apreendido no imóvel uma faca de cozinha, com cabo amarelo, no chão, ao lado da cama, cujo edredom também continha sangue provavelmente da moradora, além de marcas na parede e batente de porta.

O filho, de 37 anos, chegou a conversar com policiais militares acionados para o atendimento da ocorrência. Segundo ele, a mãe, identificada como Maria Suely da Silva Callegari, morava sozinha no local e mantinha um relacionamento com um homem havia cerca de 10 anos.

Afirmou não gostar de tal pessoa, já que sabia traía e brigava bastante com sua mãe, apesar de ela gostar muito do companheiro. No último sábado (24), almoçou com a parente no imóvel, junto com sua filha de seis anos, e foi embora logo após a refeição, quando ouviu da mãe que ela pretendia cortar o cabelo naquela tarde.

No domingo (25), informou que mandou mensagem de aplicativo para Maria Suely, mas ela não visualizou, ligando mais tarde. Ele contou que a mãe também não atendeu a ligação e, por isso, ficou preocupado, resolvendo ir procurá-la pessoalmente.

De acordo com o filho, ele bateu palmas em frente do imóvel, mas ninguém saiu. Não entrou porque imaginou que o companheiro estivesse com ela, retornando nesta segunda após a mãe não atender nenhuma de suas ligações.

“Vim ver como ela estava, pois sei que ela estava um pouco deprimida. Seu relacionamento a desgastava e, ao entrar, fui no quarto dela. É o quarto virado para a rua. Chamei, e ela não respondia. Vi umas marcas de chão, mas pensei ser barro. Fui no banheiro e encontrei a porta aberta. Vi ela sentada no vaso. Não tive coragem de tocá-la. Entrei em choque e fui pedir ajuda a vizinha”, relatou o filho.

Ele contou ainda que um policial chegou a perguntar se Maria Suely era destra ou canhota, respondendo “com toda a certeza que ela era canhota”.

Vizinha

Em depoimento à polícia, a vizinha contou que, a princípio, o filho da moradora achou que ela havia ingerido medicamentos e estava “dopada”. Explicou que estava preocupado com a mãe e, por isso, foi ao imóvel, de onde correu para pedir ajuda à declarante após encontrar a parente desfalecida no banheiro.

Segundo a vizinha, ela prestou auxílio ao filho de amiga, que estava bastante abalado, e, neste momento, recebeu uma ligação em seu celular, mas não atendeu. Conseguiu ver apenas que se tratava do companheiro de Maria Suely pela foto do perfil do Whatsapp, por onde foi feita a ligação. O homem ainda não foi encontrado pela polícia, que registrou o caso como assassinato.

Fonte: Imprensa Policial