Quebra de sigilo telefônico pode ajudar nas investigações do desaparecimento de jovem

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (7) que pediu a quebra de sigilo telefônico de suspeitos de envolvimento no desaparecimento da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, em Campo Limpo Paulista (SP).

Ainda segundo a polícia, testemunhas foram ouvidas por investigadores e, com autorização judicial, as redes sociais dos suspeitos também serão investigadas. Detalhes sobre quem são essas pessoas não foram divulgados.

Juliana está desaparecida desde o dia 1º de dezembro, quando saiu de casa para fazer um exame de sangue, em Várzea Paulista (SP), cidade que fica a cerca de oito quilômetros de distância.

Cães farejadores que participam do trabalho de buscas indicaram que a jovem esteve em um loteamento que fica às margens da Rodovia Edgard Máximo Zamboto, em Campo Limpo Paulista (SP).

De acordo com as equipes da Guarda Civil Municipal de Jundiaí (SP) e de Itu (SP), as cadelas Live e Hannah identificaram o cheiro de Juliana na área de mata. As buscas começaram na tarde de segunda-feira (6) e continuaram nesta terça (7).

Além das buscas, a Polícia Civil informou que analisa imagens de câmeras de segurança do trajeto por onde a mulher pode ter passado.

De acordo com o boletim de ocorrência, Juliana mora no Jardim Santa Isabel, em Campo Limpo Paulista, e faria o exame médico na Avenida Fernão Dias Paes Leme, em Várzea Paulista.

Ainda segundo o registro, a jovem estava trabalhando em home office e deveria voltar para casa por volta das 11h. Como ela não retornou, a mãe tentou entrar em contato pelo celular, mas não teve retorno.

Em seguida, a mãe ligou no laboratório médico onde seria feito o exame, mas foi informada de que a filha não havia comparecido ao local.

O GPS do celular da jovem foi rastreado e apontou que a última localização registrada foi em um condomínio onde o cunhado de Juliana trabalha como segurança, mas o homem estava de folga no dia.

Quando desapareceu, a jovem usava uma camiseta azul com uma camisa jeans por cima, calça jeans preta, tênis preto e branco e uma bolsa marrom.

Segundo familiares, ela não tem namorado, é muito reservada, não apresentava nenhum problema pessoal e nunca dormiu fora de casa sem avisar.

A Polícia Civil orienta que denúncias e informações sobre o paradeiro de Juliana podem ser repassadas pelo telefone 197.

Com informações do G1