A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (1°) que solicitou informações às vacinas autorizadas no país sobre a eficácia e efetividade dos imunizantes contra a nova variante da Covid-19, a ômicron.
“A Agência solicitou às desenvolvedoras de vacinas informações sobre os estudos em andamento. A Anvisa exige, para as vacinas autorizadas, que os desenvolvedores monitorem e avaliem o impacto das variantes na eficácia e na efetividade dos imunizantes“, disse a Agência em nota.
A Agência informou que já enviou ofício para Pfizer, Butantan, Fiocruz e Janssen.
A Anvisa ainda reforçou que as vacinas disponíveis atualmente “permanecem efetivas na prevenção contra a Covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte”.
A expectativa da fabricante é que os resultados dos estudos estejam disponíveis ainda no mês dezembro. Só então, a Pfizer irá avaliar se será preciso desenvolver uma nova versão da vacina ou não.
“A Pfizer e Biontech já começaram os estudos do impacto da variante ômicron na eficácia da vacina atualmente distribuída e espera ter resultados já em dezembro. Com isso, avaliará se será preciso desenvolver uma nova versão do imunizante”
Segunda a farmacêutica, caso seja necessário desenvolver uma nova vacina, será preciso “6 semanas para o desenvolvimento e cem dias para a produção”.
Nota da Pfizer
A Pfizer e Biontech já começaram os estudos do impacto da variante ômicron na eficácia da vacina atualmente distribuída e espera ter resultados já em dezembro. Com isso, avaliará se será preciso desenvolver uma nova versão do imunizante.
A tecnologia de mRNA utilizada pela ComiRNAty tem como uma de suas vantagens a possibilidade do desenvolvimento rápido da vacina, sendo necessário apenas identificar o sequenciamento do RNA da nova variante,
É estimado que, se for o caso de desenvolver um novo produto, seriam necessárias 6 semanas para o desenvolvimento e cem dias para a produção.
O Governo Brasileiro assinou no dia 29/11 o terceiro contrato com a Pfizer, que prevê o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 para o ano de 2022.
Ainda como parte do acordo, existe a opção de aumentar o número de doses previstas para serem entregues ao país em até 50 milhões de vacinas adicionais, elevando o número total de doses potenciais para 150 milhões para próximo ano.
Esse contrato já inclui possíveis novas versões do imunizante para variantes e para diferentes faixas etárias.
Fonte: G1