Arboviroses: Combate conta com armadilhas espalhadas em Pontos Estratégicos

 

Um recipiente com água e um tecido escuro para facilitar a postura dos ovos dos mosquitos Aedes aegypti faz parte da armadilha para a combate às arbovirores. No tecido é espalhado inseticida que adere ao mosquito e será espalhado conforme o transmissor pousar para fazer novas colocações de ovos. O produto impede o crescimento das larvas, reduzindo a população de mosquitos e, consequentemente, a possibilidade de transmissão. Cerca de 100 armadilhas estão espalhadas nos Pontos Estratégicos (PE) da cidade há 12 meses.

De acordo com a biomédica da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), Ana Lúcia de Castro Silva, o inseticida é específico para o combate ao mosquito Aedes aegypti. “É um pó muito fino, que se adere ao mosquito fêmea, quanto esta pousa na armadilha para fazer a colocação dos ovos. A partir de então, onde pousar para fazer colocar mais ovos, deixará resíduo do produto, que não afeta os mosquitos adultos, mas sim, faz a contenção do desenvolvimento das larvas e das pupas que estejam no criadouro”, detalha.

As armadilhas, inicialmente, foram instaladas em Pontos Estratégicos (PE), que são espaços monitorados periodicamente pelas equipes da VISAM, por contarem com grande fluxo de pessoas ou possibilidade de criadouros de mosquitos. “Ainda é cedo para avaliar o impacto da aplicação, mas, durante o levantamento de densidade larvária ficou aparente a redução na evolução dos insetos”, explica.

A intenção, de acordo com a biomédica, é identificar o impacto e sendo positivo, ampliar o uso para mais ambientes. “No entanto, é essencial que a população mantenha o cuidado no interior da residência, pois é aí que estão 90% dos criadouros da espécie”, detalha.