A morte foi confirmada pela vizinha Mônica Teixeira de Oliveira, de 34 anos, e também proprietária do cômodo que Geisa alugava. Geisa deixa um filho de 8 meses. O bebê também sofreu queimaduras em 18% do corpo, mas se recuperou e está morando com o pai.
A vítima estava internada na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital Geral de Vila Penteado, na Zona Norte de São Paulo.
Segundo Mônica, Geisa passava por dificuldades financeiras e estava sem dinheiro para comprar gás de cozinha.
“Ela era minha inquilina, mas com o tempo desenvolvemos uma amizade. Como as coisas apertaram, algumas vezes ela se alimentava na minha casa, ou eu mandava comida para ela, leite para o neném. Ajudava em tudo. Ela era uma pessoa incrível, cheia de sonhos e muito vaidosa apesar das dificuldades”.
Geisa Stefanini e o filho Lucas Gabriel viviam em um quarto e cozinha que era pago pela Prefeitura de Osasco, através de um programa de bolsa aluguel, destinado às famílias em situação de vulnerabilidade social.
Ela estava desempregada e sustentava a criança com cerca de R$ 375 que recebia do Programa Bolsa Família, do governo federal, além de bicos como vendedora de perfume, de acordo com os relatos da vizinhança da casa onde o episódio aconteceu.
De acordo com os bombeiros que atenderam a família, não houve explosão nem princípio de incêndio na casa. O fogo produzido pelo etanol causou queimaduras de segundo grau nas duas vítimas.
No local, os agentes encontram dois tijolos e uma grelha em cima do fogão, que segundo eles indicam que ela estava tentando cozinhar usando outros produtos de combustão.
Fonte: G1
Um Brasil tão rico e ao mesmo tempo injusto e pobre e, enquanto isso o MITO brinca e faz piada gastando gasolina em seus passeios de moto. Governo do mau povo doente da mente.