A queda pela quarta semana consecutiva dos índices da pandemia – reflexo, principalmente, do avanço da vacinação – traz como resultado menor demanda por leitos exclusivos para a Covid-19 em Jundiaí. Em razão do novo cenário, a Prefeitura e o Hospital São Vicente (HSV) realizam nova transformação dos leitos exclusivos para tratamentos de outras doenças. A partir desta sexta-feira (16), o hospital passa a operar com 52 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 52 leitos de enfermaria para pacientes com coronavírus. No período de abril deste ano, para efeito de comparação, os mesmos números eram 258 leitos, com 103 e 155, respectivamente.
De acordo com o prefeito Luiz Fernando Machado, a melhoria no cenário é reflexo direto do avanço da vacinação entre a população. “Jundiaí é a 12ª cidade do Estado em número de aplicações de doses de vacinas contra a COVID-19. Na manhã desta sexta-feira (15), 280.029 doses haviam sido aplicadas na cidade desde o início da pandemia, de acordo com dados do VacinaJá, do Estado de São Paulo. O avanço da vacinação e a parceria da população para a manutenção das medidas de prevenção, proporcionam à cidade a retomada gradativa e segura”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Entre 09 a 16 de junho, a cidade registrou 159 internações nos leitos exclusivos públicos para tratamento da doença. Já na última semana, entre 07 e 14 de julho, 76 internações foram realizadas nos leitos exclusivos, o que resulta em uma retração na demanda de 52%.
“Conforme a liberação de mais grades vacinais, o avanço segue de maneira sólida, para o atendimento de toda a população da faixa etária”, comenta o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) Tiago Texera, lembrando que, a atual faixa etária em vacinação faz parte do grupo economicamente ativo, mais sujeito à contaminação.
“A pandemia ainda não acabou. Então, cada passo no sentido de readequação dos leitos tem embasamento nos índices do cenário epidemiológico. Nosso monitoramento é constante e nossas decisões levam em conta o máximo de possibilidades, inclusive uma nova onda de pacientes acometidos pelo vírus”, argumenta o diretor clínico do HSV, Frederico Michelino.