Município está entre as melhores cidades do mundo para se investir

 

Melhor endereço brasileiro para investimento internacional, Jundiaí garante destaque na 6ª edição do ranking ‘Cidades do Futuro’ realizado pela FDI Intelligence, entidade ligada à divisão de inteligência em investimentos estrangeiros do Financial Times. O município está entre as 25 cidades na nova categoria Estratégia de Promoção de Investimentos Estrangeiros Diretos, na 13° posição do ranking, que é liderado por Nova York, nos Estados Unidos, a cidade com maior quantidade e qualidade de atributos para atração de investimentos. A cidade também figura na 8ª posição no ranking das cidades médias (acima de 350 mil habitantes), quando o critério avaliado é a Efetividade de Custos.

O estudo elaborado pela FDI American Cities of the Future 2021-2022, publicação especializada do grupo britânico Financial Times, levou em consideração o conjunto das políticas públicas realizadas para a retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento das cidades, à medida em que as campanhas de vacinação mantém a pandemia sob controle.

“O modelo de governança adotado pela cidade desde 2017, sua localização estratégica, sua infraestrutura e ambiente de negócios, associado aos investimentos em tecnologia direcionados para o ambiente de ‘Cidade Inteligente’, são alguns atributos de Jundiaí que se destacam no cenário internacional. Além disso, o município oferece boa prestação de serviços públicos, que alavanca os indicadores de qualidade de vida da cidade”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.

Ao todo, o ranking FDI Americas Cities of the Future 2021/2022, – divisão de inteligência em investimentos estrangeiros do Financial Times – coletou dados acerca de 210 localidades de todo o mundo. Jundiaí é a única cidade brasileira no ranking geral, na categoria Estratégia de Promoção de Investimentos Estrangeiros Diretos entre as 25 selecionadas, o que a credencia como destino para investimentos internacionais. Outras seis cidades latino-americanas estão no ranking, mas somente duas à frente e são capitais: San José (Costa Rica) e Bogotá (Colômbia). Já entre a nova categoria criada para a avaliação no contexto da pandemia, Jundiaí é a primeira cidade brasileira a figurar no ranking, à frente, inclusive, de cidades como Vancouver (Canadá), Orlando (EUA) e Medellín (Colombia).

Na avaliação do jurado convidado pela FDI Intelligence – Financial Times, para compor o quadro de especialistas em investimentos para o ranking Americas Cities of the Future 2021/2022, Sérgio Costa, CEO da Strings – Strategy, Investments, Global Business, os dados encaminhados por Jundiaí se destacaram. “A transparência das informações, em todos os momentos, inclusive com a pandemia, as medidas de apoio aos investimentos durante o enfrentamento à doença e a dedicação para manter a atratividade para investimentos, além da ótima receptividade dada pela gestão aos projetos de investimentos, sejam aqueles já instalados e que querem ampliar o serviço, ou aqueles que estão interessados em investir na cidade, garantem o destaque para a cidade como um ponto de interesse mundial. Todos os grupos interessados em investir buscam informações prévias dos locais. A classificação de Jundiaí a credencia como um ótimo destino para o investimento, seja ele de origem nacional ou internacional”, comenta.

Jundiaí é destaque internacional como endereço em investimento internacional

Em detalhes

Entre os pontos que tornam Jundiaí ainda mais atrativa para investimentos, o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, elenca a boa oferta de insumos estratégicos como água e esgoto tratados, energia abundante, comunicação, modais de transportes variados, proximidade logística dos maiores mercados consumidores, infraestrutura social como serviços de saúde e educação de boa qualidade, além de mão de obra qualificada, para atividades que exigem maiores especializações.

“Estamos implantando uma agenda de desenvolvimento no município, para tornar o nosso ambiente de negócios cada vez mais atrativo, amigável e simplificado, além de investir em políticas públicas que melhoram a qualidade de vida dos moradores. Também temos um plano de longo prazo – Agenda Jundiaí 2050, que está definindo ações para tornar a cidade conectada e sustentável, como por exemplo, a redução dos gases efeito estufa a partir de investimentos em energia limpa, a formação de mão de obra para atender os novos desafios do mercado, inclusive pensando nas profissões que ainda não existem mas que serão necessárias num cenário onde a presença de IOT, IA, robotização é cada vez mais abundante. Nosso projeto de cidade inteligente já está saindo do papel, antecipando-se ao futuro”, detalha Parimoschi.

O gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (UGDECT), Cristiano Lopes, detalha as ações realizadas na cidade para criar um ecossistema inovador e atrativo aos empreendedores. “Jundiaí conta com mais de 160 multinacionais instaladas, atendendo não somente ao mercado doméstico, como ao internacional. O Sistema de Inovação de Jundiaí, que a cidade está construindo, permite a criação do Campus Jundiaí, formando um ecossistema de inovação, associado ao Programa Jundiaí Cidade Inteligente, além de despertar o interesse das cadeias produtivas globais, fomentar as startups e ampliar a internacionalização da economia de Jundiaí, atrair novas empresas, gerar empreendedorismo, emprego e renda, que são alguns dos norteadores da proposta”, explica.

Foram analisadas suas performances em cinco categorias distintas, com pesos diferentes no cálculo final de acordo com a compreensão de suas respectivas relevâncias para o ranking: Potencial Econômico, Capital Humano e Estilo de Vida, Conectividade, Ambiente Favorável a Negócios e Efetividade (Eficácia) de Custos. Em cada categoria, foi atribuído um máximo de dez pontos às cidades e/ou regiões metropolitanas analisadas.

Além da análise de dados quantitativos, foram coletadas informações das cidades e regiões metropolitanas para subsidiar a análise. Em Jundiaí as Unidades de Gestão de Governo e Finanças e de Desenvolvimento Econômico foram as responsáveis pelo envio das informações.