O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em visita a Caucaia (CE) nesta sexta-feira (26), que, daqui para a frente, os governadores que fecharem seus estados é que devem bancar o auxílio emergencial, referindo-se àqueles que adotam medidas mais restritivas, como implantação de toque de recolher e fechamento total de atividades não essenciais para conter a pandemia.
“A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos este mal, pode ter certeza. Agora, o que o povo mais pede, e eu tenho visto em especial no Ceará, é para trabalhar. Essa politicalha do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’ não deu certo e não vai dar certo. Não podemos dissociar a questão do vírus e do desemprego. São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do Presidente da República essa responsabilidade”, disse o presidente.