O Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL) solicitaram ao Governo de São Paulo a liberação do funcionamento do comércio em 12 horas entre os dias 14 e 24 de dezembro, durante o período da Fase Amarela do Plano São Paulo, que combate a pandemia do Coronavírus – Covid-19.
Em ofício enviado nesta quinta-feira (10) à Patrícia Ellen da Silva, secretária Estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, as entidades solicitaram o apoio à ampliação do horário de funcionamento do comércio.
No entendimento das entidades, a medida anunciada dia 30/11, de reduzir de 12h para 10h o limite de funcionamento diário dos estabelecimentos comerciais, conforme prevê a fase amarela do Plano São Paulo, impactará ainda mais negativamente a economia do Estado — que já coleciona números negativos no ano.
No documento, as entidades ressaltam que a redução da capacidade de ocupação, em conjunto com o limite máximo de 10 horas de funcionamento, pode contribuir para uma aglomeração no entorno do comércio, gerando pontos críticos e potencializadores de contaminação, principalmente na entrada e saída de pessoas.
Para evitar essa situação, Edison Maltoni, presidente do Sincomercio e da CDL, defende que, ao se manter a ocupação máxima em 40% da capacidade do local de consumo, seja permitido entre os dias 14 a 24 de dezembro, um curto período estratégico para as vendas natalinas, temporariamente sem o limite de 10 horas diárias de funcionamento, que causaria um gargalo maior, devido à época em que se espera aumento no volume de vendas para o varejo.
“A ação que defendemos visa preservar vidas e emprego já que a ampliação de duas horas permite a melhor distribuição do público nos estabelecimentos comerciais, evitando filas e possíveis aglomerações, e também permite ao comerciante escolher o melhor horário de funcionamento de acordo com a demanda de cada setor”, avalia Edison Maltoni, presidente do Sincomercio e da CDL.
No documento, as entidades apontam a ampliação em uma hora o período de votação nas Eleições 2020, em relação aos outros anos, o que conferiu maior possibilidade de evitar aglomerações. “No caso dos comércios, a medida seria ainda mais eficiente, pois ainda existiria o controle sobre o número de pessoas durante a compra, o que não pôde ser feito durante a votação, pelo que se pode constatar pela cobertura da mídia. Acreditamos que o sagrado direito de votar e ser votado é equivalente ao direito de trabalhar e empreender com dignidade, fazendo com que a economia gire e possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social”.