Mistérios da autoficção são a aposta do livro “O Crime que o Diabo Não Cometeu”

Você cometeria um pecado sem desejar o perdão? Pois é, essa é uma questão difícil de se responder quando não se sabe qual é esse pecado, e o porquê de não se querer o perdão – se é que este existe ou será dado. A resposta, possivelmente, chegará ao público no próximo dia 11 de dezembro com o livro “O crime que o diabo não cometeu”, do escritor, jornalista e professor itatibense Giovane Almeida.

O trabalho é fruto de cinco anos de dedicação e escrita do rapaz de 27 anos, que coleciona narrativas publicadas, prêmios em jornalismo e literatura, trófeus de concursos literários JI/AEPTI e amores inspiradores para preencher longas páginas. Mas não espere por contos apaixonantes e leves. Já publicado anteriormente com uma obra autobiográfica, o “Tô pra lá do Canadá” (GRAPPE, 2016), que vendeu mais de 400 cópias físicas distribuídas em todo o país, o itatibense mergulhou em uma nova proposta, dentro de um novo gênero, que vai tirar o ar e provocar tensão em seus leitores.

Os sete contos possuem narradores e perspectivas diferentes – todos falam de um amor. O leitor parece assistir um novo universo de sentimentos em cada um deles, em que os romances são sufocados por um suspense envolvente e sedutor. A obra nasce como um convite à honestidade em relação aos desejos das vozes narradas, jovens e adultas, que são sinceras e confessionais, mas sem nenhuma culpa daquilo que fazem.

“É o trabalho mais íntimo e maduro de tudo o que já escrevi”, afirma o escritor. “Esses contos revelam pessoas e amores, criação e experiências, desejos e dores. Eu finalmente exorcizei para o papel os sentimentos e segredos que carrego no peito”. Questionado sobre o novo livro carregar traços autoficcionais, ou seja, suas vivências pessoais e íntimas somadas à ficção da literatura, Giovane não se intimida. “As pessoas devem ler e sentir o texto da maneira como desejarem. É interessante permitir ao leitor essa liberdade e deixá-lo livre para explorar ou questionar aquilo que quiser. Esse é o mistério – e o instigante. Gosto muito da proximidade com eles [leitores], então, vou adorar ouvi-los”, revela o autor que conversa com o público por meio de seu Instagram (@almeidago).

AUTOPUBLICAÇÃO

Pela primeira vez, Giovane apostará na autopublicação em plataformas digitais, alternativa explorada por novos escritores diante dos desafios e burocracias do meio editorial. O escritor assume que teve convite de editoras, mas recusou por conta da pandemia. “A produção da obra física exigirá trabalho de muitas pessoas no processo de impressão e distribuição. Não é o certo agora. É claro que todo escritor quer seu livro, seja para distribuir, autografar, presentear ou lançar numa noite de autógrafos, mas não é o momento e é nosso dever cumprir as normas de isolamento e segurança e não colocar outras pessoas em risco”, declara o autor, que investiu no processo de autopublicação da obra digital dentro de casa, com suporte de amigos e editores em encontros virtuais.

 LANÇAMENTO

“O crime que o diabo não cometeu” estará disponível em ebook ao público pelo site da Amazon Brasil a partir da 00:01 de sexta-feira (11) para leitura em Kindle ou app. O valor da obra em formato digital é R$7,00 e será integralmente revertido para uma instituição de caridade. “São tempos de ajudar ao próximo. Esse livro me fez enxergar tudo de uma outra maneira, e quero retribuir ao mundo. Estou em contato com algumas instituições”. No site pessoal do autor (www.giovanealmeida.com) também será possível adquirir o livro em formato PDF.

GIOVANE ALMEIDA é escritor, jornalista e professor de Literatura Brasileira. Natural de Itatiba, interior de São Paulo, estudou Mídia Social pela Universidade de Toronto (U of T) e se especializou em Língua e Literaturas pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Cursando sua segunda graduação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) em Letras Português-Inglês, criou, em 2012, o blog Estudiola, vencedor três vezes consecutivas do prêmio Top Blog Brasil, premiação nacional destinada a blogueiros de todo o país, que lhe rendeu uma parceria de conteúdo editorial com a MTV Brasil. Trabalhou como repórter, revisor, assessor de imprensa e editor, deixando um pouco os cargos do Jornalismo para se dedicar à Literatura e pesquisa acadêmica em discurso religioso e homoafetivo. Publicou seu primeiro livro em 2016, o “Tô pra lá do Canadá” (GRAPPE), uma obra autobiográfica que vendeu mais de 400 cópias físicas em todo o Brasil.

Atualmente, divulga parte de seu trabalho em seu site pessoal com monólogos, contos e crônicas (www.giovanealmeida.com). “O crime que o diabo não cometeu” é sua estreia na autopublicação.

 

Fonte: Assessoria de Giovane Almeida

Imagem: Gabriela Biazoto