Em alguns locais, a campanha segue até o dia 13 de novembro, como é o caso do Espírito Santo e de São Paulo. Outros, até o fim do mês, como o Pará e Minas Gerais. Para saber se a campanha continua é importante buscar informações junto à Secretaria de Saúde de cada Estado.
Mais de 55% das crianças em todo o país ainda precisam ser imunizadas. Os dados do Ministério da Saúde ainda são parciais, porque as Secretarias de Saúde dos municípios têm até o fim de novembro para registrar as vacinas aplicadas.
O Pará é um dos estados que resolveu levar a vacinação até 30 de novembro. Lá, até o momento, apenas 24,8% do público-alvo foi vacinado. Bruno Pinheiro, diretor de epidemiologia da Secretaria de Saúde do estado, explica que um dos principais motivos para a baixa adesão foi a pandemia de covid-19.
Mesmo a doença sendo considerada erradicada no Brasil, o infectologista Hemerson Luz explica porque a imunização é importante. De acordo Hemerson Luz, existem dois principais tipos de poliomielite. A não paralítica tem sintomas mais leves como uma simples dor de cabeça ou uma febre. Já a polio paralítica apresenta um quadro com lesões neurológicas, causando flacidez dos músculos, que acabam não se desenvolvendo.
A campanha nacional contra a poliomielite começou no dia 5 de outubro e a meta era vacinar 95% das crianças. Ela teve início junto com a campanha de multivacinação, que tem como meta atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos, ofertando todas as vacinas do calendário nacional de vacinação.