A maior parte dos eleitores da cidade de São Paulo discorda em parte ou totalmente do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) em relação à compra da vacina contra o coronavírus desenvolvida na China em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, segundo pesquisa Ibope neste sábado (31) .
A pergunta “O presidente Jair Bolsonaro anunciou que não pretende comprar a vacina contra o coronavírus desenvolvida na China mesmo que ela seja aprovada pelas autoridades competentes da área da Saúde. O(A) sr(a) concorda ou discorda do posicionamento do presidente da República?” foi feita a 1.204 votantes entre os dia 28 a 30 de outubro.
Veja os percentuais:
- Concorda com a posição do presidente: 27% (19% totalmente; 8% em parte);
- Discorda da posição do presidente: 67% (54% totalmente; 13% em parte);
- Não concorda, nem discorda: 2%;
- Não sabe ou não respondeu: 3%.
A soma dos percentuais não corresponde a 100% porque os dados são arredondados, para mais ou para menos, pelo Ibope, antes da divulgação da pesquisa.
A vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, está em fase de testes, que precisam ser concluídos antes que seu uso seja liberado.
A compra de cerca de 46 milhões de doses da vacina chegou a ser anunciada pelo Ministério da Saúde, mas foi suspensa após declarações contrárias do presidente. Até o momento, o estado de SP assinou contrato com a Sinovac para a produção de 46 milhões de doses ainda em 2020. Outras 55 milhões de doses adicionais, previstas para o ano que vem, ainda não foram adquiridas pelo estado.
Embalagem da CoronaVac durante entrevista coletiva em São Paulo em setembro de 2020 — Foto: Bruno Escolastico/Photopress/Estadão Conteúdo
Sobre a pesquisa
- Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
- Quem foi ouvido: 1.204 eleitores da cidade de São Paulo.
- Quando a pesquisa foi feita: entre 28 e 30 de outubro.
- Número de identificação na Justiça Eleitoral: 01331/2020.
- O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
Fonte: G1