Vacina chinesa contra coronavírus pode ser liberada emergencialmente no fim do ano

O novo secretário de saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn disse na manhã desta quarta-feira (22) que a vacina chinesa contra o coronavírus pode ser liberada emergencialmente no fim deste ano, caso os testes com os voluntários sejam bem sucedidos. Gorinchteyn assumiu a pasta nesta terça-feira (21) em substituição à José Henrique Germann.

“Quando vivemos uma situação que nós chamamos pandêmica, que é uma epidemia em todos os continentes do mundo, nós passamos a ter uma necessidade emergencial da disponibilização de vacinas”, disse ele.

O secretário citou a alta de casos nos municípios de todo o país. “Nós ainda não controlamos a epidemia em nosso meio. Dessa maneira, ter uma vacina é fundamental. Baseado nisso, se nos próximos 3 meses esse nível de anticorpos for elevado, e mais do que isso, mantiverem-se estabilizados, muito possivelmente os órgãos regulatórios como, por exemplo, a Anvisa, vai liberar de forma emergencial, e dessa forma, o primeiro grupo de pacientes já passaria a receber essa vacina. Talvez em dezembro mesmo ou possivelmente, muito possivelmente, já a partir de janeiro. Todas essas prospecções vão depender desse teste”, afirmou.

A terceira fase de testes no Brasil começou nesta terça (21) no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ao todo, 9 mil profissionais da saúde devem participar dos testes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, esta é a terceira fase da vacina. Em São Paulo, serão testados 890 profissionais de saúde. Os voluntários serão acompanhados por uma equipe científica durante três meses. Após a aplicação da primeira dose, os voluntários receberão uma segunda dose da vacina 14 dias depois.

(Fonte: G1)