Do total dos 129 óbitos causados pelo novo coronavírus em Jundiaí, apenas 18 não apresentavam comorbidades como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade ou outros fatores de risco que intensificam o impacto do vírus no organismo. Ainda, pela análise realizada pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), além de 87% dos óbitos concentrados em pessoas com doenças crônicas, a idade também é fator complicador, reproduzindo no município o padrão identificado no Estado e no País.
A pandemia que assola o mundo desde o final de dezembro de 2019, apesar da prevalência no número de casos positivos em Jundiaí atingir as pessoas em idade economicamente ativa – entre 20 a 59 anos foram contabilizados 1.741 casos – tem sua letalidade maior na faixa acima dos 60 anos, que registra 463 casos positivos para a doença e responde por 95 óbitos dos 129 registrados até o boletim divulgado na tarde de terça-feira (16), ou seja 75%.
As taxas de letalidade são equivalentes às registradas no Estado de São Paulo, que apresenta 5.93% e Jundiaí 5,7%. Na comparação com o Brasil, a taxa jundiaiense tem diferença inferior a um ponto percentual, já que a nacional registra 4.95%.
Segundo dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica (VE) de Jundiaí, as doenças cardiovasculares estão associadas a 39,13%, seguida por diabetes, que está presente em 24,08% das mortes por COVID-19 e a obesidade, associada a 11,04% dos casos fatais. Do total das mortes acima de 60 anos (95), apenas 10 não contavam com alguma comorbidade associada.
“O novo coronavírus é, ainda, uma incógnita para a ciência, mas algumas características como a maior agressividade entre as pessoas com mais de 60 anos e com comorbidades são evidentes. No entanto, também atinge, numa escala menor, quem não apresenta qualquer doença crônica. Por isso, as medidas de isolamento e distanciamento social são fundamentais para evitar mais casos e, consequentemente, mais mortes”, explica o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera.
Medidas
Jundiaí atuou de forma antecipada no enfrentamento à COVID-19. Antes do decreto estadual, a cidade já havia definido pela interrupção das aulas e suspensão dos eventos públicos. Ao mesmo tempo, a reestruturação da rede hospitalar teve início ainda no mês de março e, hoje, a ampliação na oferta de leitos públicos atingiu 1.100%, passando de 16 para 192 leitos. Ainda com foco no fortalecimento da rede de saúde, foram comprados novos respiradores, instalado o Hospital de Campanha, no 12⁰ GAC, como ala integrada ao Hospital São Vicente de Paulo, e Unidades Sentinelas passaram funcionar nas cinco regiões da cidade como referências para atendimento de sintomas gripais.
“O enfrentamento ao coronavírus é uma responsabilidade compartilhada entre o governo e a população. Como ainda não há vacina, a necessidade de mudança nos hábitos é urgente para o controle da doença”, enfatiza o gestor de Saúde.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
Mas devido esse novo vírus , pessoas portadoras de doenças crônicas como Les estão sendo deixada de lado , devido o descaso , por parte da distribuição de remédio de alto custo , quem precisa da Hidroxicloroquina precisa ficar , indo por diversas vezes , para poder dar entrada nos documentos, porque os mesmos não são capazes de dar a lista necessária do que precisam .Sempre comprei meu remédio , sem precisar correr ao Sus
Nos portadores de Lúpus precisamos de mais Respeito.