Renata Vasconcellos apresenta o “Jornal Nacional” depois de virar alvo de homem, que invadiu as instalações da TV Globo, no Jardim Botânico, zona sul do Rio, e pediu “paz” no fim da edição do telejornal. A âncora comandou o “JN” ao lado de William Bonner.
Um homem invadiu a sede do jornalismo da emissora portando uma faca e fez a repórter Marina Araújo como refém. O homem queria falar com Renata Vasconcellos – hoje a apresentadora do Jornal Nacional completa 48 anos. Ele já foi detido e Marina Araújo, liberada sem ferimentos.
“Foi um susto enorme, mas nós recebemos aqui, neste ambiente, da Redação, as duas colegas sãs e salvas. E por isso agradecemos também a ação impecável da PM na proteção delas. Não foi um aniversário incrível, né, Renata? Mas o mais importante é que a Marina está bem, que você está bem, e vida que segue”, disse Bonner. “É isso, vida que segue. Desejo a todos paz”, completou Renata.
Ele queria entrar ao vivo Segundo pessoas que presenciaram a situação, o homem teria a intenção de aparecer ao vivo na Globo. Ele chegou a pedir o sinal do Globoplay para ver se estava na TV. Os funcionários, então, colocaram uma câmera fingindo que estava ao vivo, mas só transmitia o sinal internamente, como se fosse um repórter. Vamos fazer o seguinte? Pra ficar legal? A minha palavra pra você: você vai na Renata Vasconcellos, e vai falar com ela. Mas a gente solta a menina primeiro que ela não tem nada a ver com a Renata Vasconcellos.
Comunicado interno
Os funcionários que trabalham no Jardim Botânico receberam um e-mail assinado por Ali Kamel, diretor geral de jornalismo da emissora, para falar sobre a situação.
“A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção”.
Fonte: Uol
Confira trechos do momento em que o invasor fazia jornalista refém e os apresentadores do JN pedindo “paz”: