Hospital de Campanha de Jundiaí está pronto e liberado para o uso

Nesta quarta-feira (10) o Hospital de Campanha de Jundiaí – montado em área do 12º Grupo de Artilharia de Campanha (12º GAC) Barão de Jundiahy – foi aberto para a visitação da imprensa e entregue para a utilização, conforme estabelecido no Plano de Enfrentamento e Contingência à COVID-19, elaborado pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), da Prefeitura de Jundiaí.

Os 25 leitos divididos em alas feminina (12) e masculina (12) e leito de estabilização (1) formam a retaguarda para o atendimento do Hospital São Vicente de Paulo (HSV), e será acionado quando a capacidade do prédio centenário atingir 90% de ocupação nos leitos de enfermaria.

“Jundiaí se planejou para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Com a criação do CEC, formado por técnicos, as decisões são tomadas com base em análise de cenários epidemiológicos e de forma preventiva. Por isso, estamos entregando o espaço do Hospital de Campanha que servirá de retaguarda para que o HSV, atendendo aos casos que sejam de baixa complexidade”, argumenta o prefeito Luiz Fernando Machado.

Com a gestão sendo feita pelo HSV, os pacientes serão encaminhados por sistema interno de referenciamento. Atualmente, o HSV tem 271 leitos no Hospital São Vicente, sendo 167 deles destinados ao atendimento de pacientes COVID-19.

“A estrutura do Hospital de Campanha de Jundiaí foi pensada no Plano de Enfrentamento e Contingência à COVID-19 para otimizar recursos. A estrutura de alvenaria do GAC proporciona economia aos cofres públicos e maior conforto para os pacientes, que não ficarão instalados em tendas”, explica o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera.

“Com o Hospital de Campanha, iremos otimizar a infraestrutura operacional, mantendo os pacientes com alto nível de gravidade e que necessitam de suporte de UTI. Os pacientes que já superaram a fase mais crítica da doença ou que a adquiriram a forma menos severa, serão transferidos para o Hospital de Campanha. Tudo irá obedecer a critérios estruturais e clínicos de nossa equipe médica”, explica o superintendente do HSV, Matheus Gomes.

Estrutura

O investimento nas adequações do prédio do 12º GAC foram de R$ 60 mil e a manutenção do Hospital de Campanha deve ser na ordem de R$ 700,00 por dia/leito, entre mão de obra, locações e insumos.

A estrutura contempla camas hospitalares, suporte para medicamentos intravenosos, cilindro individual de oxigênio e respectivos suportes, enxovais completos e demais itens que garantem a mesma qualidade assistencial recebida no HSV.

Além das áreas dos leitos, a infraestrutura conta com recepção, sala de expurgo, sala de materiais limpos, sala de estabilização, sala de paramentação, conforto, sanitários exclusivos para colaboradores e refeitório para os profissionais.

O abastecimento será feito diariamente, com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medicamentos e insumos. As refeições para os pacientes serão levadas do HSV, devidamente acondicionadas, para serem servidas aos pacientes e colaboradores.

“O Hospital de Campanha foi construído com muita dedicação, cada detalhe foi pensado com o objetivo de propiciar aos nossos pacientes uma estrutura digna, segura e humanizada. Também preparamos de forma diferenciada os profissionais que estarão na linha de frente, fizemos uma integração voltada para essa nova realidade mundial. Estamos prontos para começar”, conclui o superintendente do HSV.

Um dos leitos do Hospital de Campanha, instalado no 12º GAC

Leitos referenciados pelo HSV

Os leitos do Hospital de Campanha de Jundiaí serão acionados a partir de 90% da ocupação dos 82 leitos de enfermaria exclusivos para COVID-19 disponíveis no HSV.

“Os pacientes que já superaram a fase mais crítica da doença ou que a adquiriram de forma menos severa, serão transferidos para o Hospital de Campanha. Tudo irá obedecer a critérios estruturais e clínicos de nossa equipe médica”, explica o superintendente do HSV, Matheus Gomes, que completa lembrando que o HSV tem 271 leitos, sendo 167 deles destinados ao atendimento de pacientes COVID-19.

“O Hospital de Campanha é a última etapa de assistência hospitalar ao paciente, quando ele estará prestes a receber alta. O próprio sistema de regulação de vagas do HSV é que fará o encaminhamento para a estrutura de retaguarda. Desta forma se otimiza os recursos dos leitos de alta complexidade do prédio do São Vicente, liberando para o atendimento dos casos graves ou que possam requisitar os recursos de suporte intensivo”, explica o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) Tiago Texera.

Mão de obra

Segundo o superintendente do HSV, as equipes que atuarão no espaço foram contratadas e treinadas para o atendimento aos pacientes do novo coronavírus.

“Os profissionais foram devidamente treinados e inseridos na estrutura HSV. Enquanto o Hospital de Campanha não precisar ser acionado, ou seja, enquanto a taxa de ocupação de leitos for inferior a 90% na enfermaria específica de COVID-19, esses profissionais continuam auxiliando no atendimento no prédio central”, explica.

No total, cerca de 50 profissionais de saúde irão atuar no local, entre enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeuta, nutricionista e equipe de apoio – higiene e transporte. Além de aproximadamente 25 médicos em escala de plantão.

Assessoria de Comunicação do Hospital São Vicente