Janeiro é tempo de férias, descanso e diversão. E como estamos no verão, muitas pessoas procuram as piscinas e a praia para se refrescar. As atividades ao ar livre também são mais frequentes. Por isso, é muito importante prevenir a insolação. O médico clínico-geral do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Mauro Ivan Andrade, explica que a insolação ocorre quando a temperatura corporal fica acima de 40°C e o organismo fica sem condições de se resfriar.
“A insolação normalmente acontece quando ficamos expostos maior parte do tempo ao sol ou ao mormaço, o que leva a perda de água e nutrientes do corpo. Isso também ocorre durante a prática de atividades físicas que causam cansaço ao corpo”, explica.
Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, pulsação rápida, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental. Em casos mais graves, há dificuldade para respirar, palidez, temperatura do corpo muito elevada, extremidades arroxeadas e fraqueza muscular.
O médico orienta que os casos críticos devem ser conduzidos diretamente aos serviços de emergência. “A insolação severa causa perda de sódio, potássio e magnésio que podem levar o paciente a óbito ou gerar sequelas neurológicas. Nestes casos, é preciso realizar rapidamente a reposição via hidratação venosa”, descreve. Em situações mais leves, a indicação é de hidratação e repouso.
Para prevenir a insolação, o médico dá algumas orientações:
– Ingerir bastante líquido ao longo do dia, como água ou sucos de frutas;
– Evitar exposição ao sol das 11 às 16h;
– Usar boné ou chapéu para proteger a cabeça;
– Usar roupas largas e leves para se proteger de queimaduras solares;
– Usar protetor solar e reaplicar a cada duas horas, uma vez que a transpiração excessiva ou mergulho no mar ou piscina podem remove-lo.