O vandalismo nos ônibus de Jundiaí (SP) preocupa. São, em média, 420 casos de agressão e vandalismo por mês. Para combater esse mal, a Prefeitura de Jundiaí colocou na ar campanha preventiva, na sexta-feira (17). Os casos aumentaram cerca de 80% no ano passado, mas só nos três primeiros meses deste ano, já são 40% maiores em relação ao mesmo período em 2018. Mesmo com as câmeras registrando tudo, os vândalos continuam agindo. O prejuízo é de toda a população.
São pedras atiradas contra os coletivos, estilhaçando vidros que podem ferir seus ocupantes, gente que discute com o motorista e acaba – para além da agressão verbal – cuspindo no profissional e muitos outros registros fortes, pelas câmeras internas dos ônibus.
Analista de tráfego do transporte urbano de Jundiaí, Nivaldo César explica que em 2018 os casos de vandalismo nos ônibus já tinham crescido 80%. Agora, só nos três primeiros meses deste ano, os números já são 40% maiores em relação ao ano anterior.
Além dos casos de vandalismo, o prejuízo também vem das evasões. Cerca de 3% dos passageiros não pagam a passagem. Eles entram pela parte de trás dos ônibus, sozinhos ou em grupo. Às vezes descem pela porta da frente, sem passar pela catraca. Por mês, cerca de 60 mil passagens deixam de ser pagas.
As ações foram registradas pelas câmeras de segurança, que desde 2017 estão instaladas em todos os ônibus que percorrem as linhas municipais de Jundiaí. Elas ficam na porta de entrada, no painel, depois da catraca, na porta do meio e no fundo. Todos esses casos são investigados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, que, com o auxílio das imagens, tenta identificar os criminosos.