A obra de restauração asfáltica da avenida Osmundo dos Santos Pellegrini, iniciada em novembro de 2018 encerra a fase de recuperação asfáltica em sistema ecológico nesta semana. O trecho de 30 mil metros quadrados recebeu 100 caminhões de pavimento – elaborado com mistura de 5 mil pneus descartados na natureza – que proporciona maior durabilidade, segurança e conforto aos motoristas. Nas próximas semanas, o trecho, juntamente com as demais intervenções integrantes da última etapa para a liberação do Complexo Viário Jundiaí para a ligação direta entre a região Oeste com o Centro em pista dupla contínua, serão entregues para a população.
A restauração dos 30 mil metros quadrados de pavimento de via foi realizada em várias etapas, com recuperação de base com aplicação espumada de materiais fresados (raspados) de pavimentos antigos. Já no revestimento final é usado o tipo Gap Graded (GAP), ou seja, com incorporação de borracha de pneu, que resulta em durabilidade ampliada em 40%. De acordo com o gestor da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), Adilson Rosa, a obra é moderna e inovadora. “É uma intervenção sustentável, feita com material asfáltico fresado, processado e aplicado na via. Isso reaproveita materiais já utilizados e retira pneus descartados na natureza. Esse material proporciona conforto e segurança para os motoristas, além de ampliar a durabilidade”, detalha. O asfalto comum tem vida útil de 10 a 12 anos. Já o material ecológico amplia em mais cinco anos a vida sem a necessidade de intervenções.
O investimento na avenida Osmundo dos Santos Pellegrini, no valor de R$ 4 milhões, também contempla a construção de dois novos retornos, para facilitar o acesso aos bairros cortados pela via. “A avenida é mais uma etapa para a liberação do Complexo Viário Jundiaí. A construção do último dispositivo de acesso está em fase final, e assim que terminado, será feita a sinalização viária e liberado para o uso total do viaduto, que liga o Centro para a região Oeste”, detalha, lembrando que o investimento completo em viário foi de R$ 14,5 milhões.
A estimativa de fluxo pelo viaduto, segundo o gestor, é de 1,2 mil carros por hora nos horários de pico. O complexo completo desafogará o trânsito da avenida Jundiaí e do Complexo Xisto Cereser, que registram lentidão nos horários de pico.